Ainda são necessários esforços comerciais para migrar os usuários de outras tecnologias para FTTH/B
Com base em informações da SmC+ Consulting, a 5G Americas analisa a importância dos desenvolvimentos em fibra óptica na América Latina e no Caribe para o avanço de novas tecnologias, como o 5G. As redes de fibra óptica, tanto até a residência (FTTH) quanto até o prédio (FTTB), terão um papel fundamental para fornecer conectividade robusta e, ao mesmo tempo, suportar o desenvolvimento de tecnologias sem fio, como 4G e 5G, entre outras.
Da mesma forma, a expansão das redes de fibra óptica até a residência ou o prédio (FTTH/B) será especialmente importante para lidar com o tráfego móvel por meio de redes Wi-Fi, possibilitando usos como a Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual, Realidade Aumentada e aplicativos para o varejo, entre outros.
Ainda há um caminho a percorrer: de acordo com dados da SmC+ Consulting, conforme relatado pela 5G Americas, a cobertura FTTH/B (em termos de residências atendidas em relação ao total de residências do país) na América Latina e no Caribe (considerando 18 países selecionados) atinge 66%, com três países liderando a tabela: Trinidad e Tobago (95%), Barbados (94%) e Uruguai (90%). Em termos de penetração do serviço (assinantes em relação ao total de residências do país), a média latino-americana é de 33%, com Barbados (86%) e Uruguai (78%) muito acima dos demais países da região. Por exemplo, o terceiro lugar é ocupado por Trinidad e Tobago, com uma penetração de 50%.
Quanto ao índice de ocupação da fibra óptica na região, é apenas 50%. Este índice considera o número de assinantes FTTH/B em relação ao total de residências atendidas com a tecnologia. Considerando este panorama, ainda são necessários esforços comerciais para migrar os usuários de outras tecnologias para FTTH/B, o que implica também que existe potencial para crescimento em termos de assinaturas com investimentos adicionais limitados. Finalmente, a SmC+ estima que o FTTH/B na América Latina continuará a crescer até 2027, atingindo uma média de cobertura de 80% e uma média de penetração de 57%.
Fonte: Panorama Audiovisual
