Redes VSAT com satélites WIDE BEAMS em com HTS em banda Ku e banda Ka
CARGA HORÁRIA: 28h PRÓXIMAS TURMAS: NOVAS TURMAS EM BREVE | das 9h às 13h
Os avanços tecnológicos das redes via satélite são notáveis em vários aspectos e já estamos começando a nos acostumar com termos como rede definida por software e conectividade multi-órbita, multi-banda, multi-operadoras e multi-provedores. São evoluções tanto em hardware das HUBs e das VSATs, como nos aceleradores, nas pilhas de software envolvidos, nos protocolos de múltiplo acesso ao segmento espacial, entre outros. E de disrupções, como o recente caminho proposto pelo Consórcio DIFI Digital IF Interoperability, com o movimento New Space atendendo em clara demonstração de que não deve e nem quer ficar atrás do NewSpace. Aí também se pavimenta o trajeto natural para a modulação e a demodulação na nuvem muito embora as soluções tradicionais com CPEs também continuem sendo importantes nos próximos anos. Com certeza, sempre associado com as maravilhosas tecnologias temos outras buscas, como redução do custo do terminal VSAT, melhores desempenhos, aumento da disponibilidade, entre outros. O momento 2023 é de mais mudanças.
Objetivo
Este curso tem como objetivo fornecer um entendimento fundamental das redes VSAT com o uso de satélites de alta capacidade (HTS) nas bandas Ka e Ku, e satélites Wide Beams, visão sistêmica inicial, arquitetura, topologia, componentes do sistema, análise de tecnologias envolvidas, HNOs, VNOs, VARs, serviços, soluções e aplicativos.
Também inclui cobertura técnica do segmento terrestre, componentes de VSATs e HUB, NMS e NOC, além de modelos de negócios com HUB dedicado, HUB compartilhado, VNO (Operador de Rede Virtual), interfaces e pontos de demarcação de responsabilidades. Também serão discutidos tópicos com os principais atores envolvidos, como as diferentes operadoras, satélites / HNO (Operador de Rede Host), teleportos, hubs, gateways, redes e serviços de telecomunicações, VNOs, principais fornecedores de tecnologias (fornecedores de equipamentos, hardware, software, plataformas), integradores e empresas terceirizadas, etc. A valiosa abordagem técnico-comercial do mercado abrange vários segmentos / verticais, barreiras e desafios.
Público Alvo
Profissionais que buscam melhor entender as redes VSAT nesta época de mudanças tão bruscas e tão rápidas, não apenas em termos de tecnologias, mas também em termos de modelos de negócios, preços, termos e contexto geral. Ideal para quem procura atualização, novos conceitos, reciclagem, revisão e nova leitura deste mundo VSAT de modo muito rápido. Recomendado para gerentes de contas, desenvolvedores de negócios, gerentes de comunicações, engenheiros, equipe de TI, gerentes de produtos e serviços, gerentes de projetos, técnicos e profissionais envolvidos no fluxo de trabalho para fornecimento de serviços, entre outros.
PRÉ-REQUISITOS
Recomenda-se, embora não seja obrigatório, que o profissional tenha participado do curso de Comunicações Digitais Via Satélite, ministrado pela UNISAT, ou equivalente, ou tenha alguma experiência na área.
VALOR
R$ 2.500,00
DOCENTE
José R. Cristovam Nascimento
Cristovam é consultor sênior com visão ampla e aprofundada dos mercados e segmentos de telecomunicações brasileiros. Analista, engenheiro e palestrante em telecomunicações, satcom, radiodifusão, over-the-top e em uma ampla gama do setor. Como analista da UNISAT, trabalhou para consultoria comercial de mercado e técnica para a EC (Comissão Européia), Eletronorte, Embratel, ETSI (Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações, Eutelsat, Hispamar, IBM, JBIC (Banco do Japão para Cooperação Internacional), MMS-Matra Marconi Space, NEC – Nippon Electric Company, NERA, entre outros.
EMENTA
1) Introdução
Comunicações via satélite em 2020: o que mudou, o que mudará e o que já temos no Brasil?
Evolução e / ou disrupção: a indústria de lançadores, a indústria de propulsão, a indústria de artefatos espaciais (HTS e VHTS), o uso de órbitas baixas e médias, o uso de frequências de espectro e o uso de muitos outros avanços tecnológicos.
Evolução e / ou disrupção: da indústria do segmento terrestre, com o uso de software defined, com o uso de “nuvem”, com o uso de virtualização, antenas planas e com o uso de muitos outros avanços tecnológicos.
Cadeia de valor das comunicações por satélite e principais participantes.
2) Redes, VSATs e Redes VSAT
3) Padrões mais utilizados Para Return Link (RL) e Forward Link (FL)
4) Métodos de Múltiplo Acesso e Técnicas de Consignação da Portadora
5) Ideias de Tráfego Típico em uma Rede VSAT
Banda, Throughput, Latencia, QoS e SLA
Assimetria Outbound/Inbound e Implicações
Contention Rate, Banda Dedicada, Banda Compartilhada, CIR, MIR, QoS e SLA
Cargas de Tráfego e Métodos de Acesso utilizados para as VSATs se comunicarem com a HUB
6) Revisão Macro do Sistema VSAT
7) A Estação Principal da Rede VSAT: HUB
Constituição Física, Composição Típica e Interfaces de RF, FI e BB
Análise com Diagrama em Blocos de cada parte constituinte
O Terminal Remoto VSAT
Constituição Física, Composição Típica e Interfaces de RF, Banda L e BB
Análise com Diagrama em Blocos de cada parte constituinte
8) Redes VSAT com HTS em Banda Ka e Banda Ku
9) O que são HTSs?
Principais diferenças para os satélites “wide-beams”
Espectro de Frequências: HTS em bandas Ka, Ku e C
Beams & Footprints
Vantagens e Desvantagens de HTS: bandas Ka, Ku e C
Pool de Capacidade de HTS e VHTS
10) Modelos de Serviços para Operadoras de Redes Virtuais (VNOs)
11) PMC
12) NMS
13) NOC
14) Interfaces com as Redes Terrestres
15) Aplicações, Mercados/Segmentos, Produtos e Principais Atores
Aplicações, Mercados/Segmentos e Produtos
Principais Players – Operadoras de Wide Beams e/ou HTS em Banda Ku e em Banda Ka
Principais Provedores de Tecnologias de Redes via Satélite
Principais Operadoras de Serviços de Comunicações via Satélite
Principais Parcerias Formadas e a se Formar Entre Operadoras de Satélites e Provedores de Tecnologias de Redes via Satélite no Brasil
16) Perguntas/Respostas e Recomendações para o trabalho diário